COMUNICADO


O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais – Sincofarma Minas Gerais, entidade sindical de primeiro grau filiada à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais-Fecomércio MG, integrante do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio-Sicomércio, tendo como objetivo estatutário e legal a representação da categoria econômica do comércio varejista de produtos farmacêuticos no Estado de Minas Gerais, está acompanhando e buscando soluções para os imensuráveis prejuízos causados pelas fortes chuvas que assolaram centenas de cidades no Estado.

Neste sentido, informamos que a lei Municipal nº 9.041/05[1], de Belo Horizonte, autoriza o poder executivo conceder o benefício fiscal até o limite do valor do Imposto Predial e Territorial Urano – IPTU, do exercício aos proprietários de imóveis atingidos por desastre ou incidentes decorrentes de precipitação pluviométrica ou outro fator da natureza que configure prejuízo material, econômico ou social, mediante requerimento do contribuinte.

O benefício fiscal poderá resultar em remissão do IPTU do exercício, ou ainda, em relação ao IPTU do exercício pago até a data do requerimento, na devolução do valor do tributo ao contribuinte, em valor nominal, e excluída a Contribuição de Coleta de Resíduos Sólidos

Destacasse que este benefício pode ser atribuído para o proprietário do imóvel ou para o locatário, desde que comprove a responsabilidade pelo pagamento do IPTU. O pedido deve ser realizado no prazo máximo de 180 dias, contados do evento que causou o prejuízo.

Para receber o benefício, o proprietário ou locatário deverá:

1 – Solicitar a visita da Defesa Civil, pelo telefone 199, para fazer a avaliação do imóvel afetado e emitir o laudo técnico que terá um número de protocolo;

2 – Deve preencher o formulário e imprimir duas vias, que está disponível no link: http://portaldeservicos.pbh.gov.br/inventario/arquivos/formularios/17042019114655.pdf;

3 – Entregar a documentação no BH Resolve, situado na avenida Santos Dumont, nº 363, centro. O BH Resolve funciona de segunda a sexta feira, de 8h às 17h;

Destacasse que, para os casos em que o proprietário ou locatário seja pessoa física, este deve apresentar, apenas para conferência de assinatura, documento de identidade ou fotocopia autenticada.

Já as pessoas jurídicas, devem apresentar, apenas para conferência, o contrato social com todas as possíveis alterações, que contenha a cláusula que disponha sobre a administração da pessoa jurídica e assinatura do representante legal.

Caso seja necessário, o proprietário ou locatário pode ser representado, situação na qual, deve ser apresentado, apenas para conferência, procuração particular acompanhada de documento oficial de identidade para comprovação do procurador. Em caso de representação de pessoa física, deverá apresentar original ou cópia de documento de identidade do contribuinte para conferência da assinatura do solicitante[2].

Após realizar o requerimento, o solicitante pode acompanhar a tramitação pela internet[3], presencialmente no BH Resolve, ou por telefone, pelo numero 156, para tanto, basta ter em mãos o numero do protocolo.

 No link abaixo, é possível apurar todos os detalhes atinentes ao requerimento: http://portaldeservicos.pbh.gov.br/portalservicos/view/paginas/apresentaServico.jsf.

No que tange ao correto descarte dos medicamentos atingidos pelas enchentes causadas pelas chuvas, é destacado que não há uma legislação sanitária específica ao caso em tela, e ainda considerando a competência dos estabelecimentos geradores de resíduos em darem destinação final aos mesmos e ainda, conforme previsto na Resolução RDC 222/2018, informamos que para o descarte dos medicamentos comprometidos, a farmácia deve possuir um PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, devidamente implantado, em obediência à RDC 222/2018.

O transporte e a destinação final destes resíduos devem ser realizados por empresa devidamente regular quanto ao licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes.

Destaca-se a importância de o estabelecimento registrar nominalmente todos os medicamentos que foram encaminhados para o descarte, os números de lote e quantitativos, dentre outros dados que julgarem necessários.

E, é sugestão ainda que a farmácia requeira junto ao estabelecimento que der destinação final dos resíduos, documento que comprove o descarte, contendo informação dos produtos, números de lote e quantitativos.

Especificamente quanto aos medicamentos sob controle especial, estes estão regulamentados, principalmente, pela Portaria SVS/MS 344/1998, Portaria SVS/MS 06/1999 e Resolução RDC 22/2014. Assim como os antimicrobianos estão regulamentados pela Resolução RDC 20/2011.

Estas normativas não tratam especificamente da situação em tela. Ressalta-se, porém, a importância de comunicação à Vigilância Sanitária competente sobre o descarte dos resíduos dos insumos e dos medicamentos sob controle especial da Portaria 344/98 e dos antimicrobianos, assim como a devida escrituração destas perdas no SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados).

De outra forma, caso os estabelecimentos possuam algum acordo setorial com os demais entes da cadeia de distribuição e fabricação, conforme previsão da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei Federal 12.305/2010, é sugerida discussão com os demais entes da cadeia de fabricação e distribuição sobre o transporte e o descarte compartilhados de tais resíduos.

O Sincofarma Minas Gerais está à disposição para elucidar qualquer dúvida sobre o tema.


[1] Disponível em https://leismunicipais.com.br/a/mg/b/belo-horizonte/lei-ordinaria/2005/904/9041/lei-ordinaria-n-9041-2005-concede-beneficio-fiscal-ou-auxilio-para-os-casos-que-menciona-e-da-outras-providencias, acessado em 31/01/2020.

[2] Informações disponíveis em https://prefeitura.pbh.gov.br/noticias/atingidos-pelas-chuvas-em-belo-horizonte-podem-pedir-isencao-do-iptu, acessado dia 31/01/2020.

[3] Basta acessar o link https://prefeitura.pbh.gov.br/fazenda/sigede/resultado.                    

CBFarma debate proposições relacionadas ao comércio farmacêutico


A Câmara Brasileira de Produtos Farmacêuticos (CBFarma) promoveu reunião, no dia 28 de novembro, na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Brasília, para discutir ações de fortalecimento do setor. O encontro teve a presença do deputado federal Felício Laterça (PSL-RJ) e do senador Jean Paul Prates (PT-RN), que debateram temas de impacto nas empresas do setor de farmácia.

Após a abertura da reunião, feita pelo coordenador da CBFarma e vice-presidente da CNC, Lázaro Gonzaga, o deputado Laterça falou sobre a atuação dos Conselhos de Farmácia e fez críticas ao que chamou de “indústria da multa” aplicada pelas entidades. “Quem mais emprega farmacêuticos no Brasil é o varejo de farmácia. São muitos profissionais no ramo e estão precisando de emprego. É inaceitável a prática destrutiva dos conselhos federal e regionais de farmácia de aplicar multas sem qualquer critério.”

Segundo o parlamentar, é preciso haver bom senso na aplicabilidade das multas, principalmente nas regiões interioranas. “O problema atinge todos, mas prejudica ainda mais os pequenos e médios empresários, que são duramente afetados com multas que comprometem manter o estabelecimento de portas abertas. Geralmente, o farmacêutico do interior tem dois empregos e não pode estar na farmácia em período integral. Nós vamos insistir na tese do atendimento remoto com carga horária mínima controlada e regulação devida, para que o profissional não precise ficar encarcerado no estabelecimento”, disse.

Com o apoio dos membros da CBFarma, Laterça se comprometeu a apresentar proposições que “protejam o segmento farmacêutico”, como a permissão para serviço remoto e princípio da razoabilidade na aplicação de multas.

Também presente na reunião, o senador Jean Paul Prates opinou sobre o Projeto de Lei nº 1.774/19, que autoriza a venda de medicamentos que não precisam de receita médica em supermercados e estabelecimentos semelhantes. Prates se mostrou contrário à aprovação da proposta sem que haja mais audiências públicas e pedidos de vista sobre o tema para aprofundar o debate. O senador afirmou ainda que “não se pode copiar modelos de outros países que adotaram essa medida apenas pela boa impressão que se tem, pois cada país tem sua cultura e particularidades na cadeia de produção”.

Prates ressaltou ainda que os parlamentares precisam do apoio de grupos técnicos como a CBFarma. “A CNC constrói um bom ambiente para debate por possuir grande capilaridade no setor farmacêutico em todo o País. Precisamos de grupos com profissionais qualificados para elaborarmos boas proposições.”

Sobre o PL 491/2015, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de medicamentos e estabelece a dispensação fracionada, o técnico da Divisão de Relações Institucionais da CNC Felipe Miranda explicou que se trata de um projeto questionável e precisa de aperfeiçoamentos. “Uma das justificativas do projeto de lei é o barateamento do produto, mas com base em estudos sabemos que é uma falácia. Quantidade menor de comprimidos não significa preço baixo, como é possível ver na prática em países que adotaram a medida.” Segundo Felipe, o presidente da comissão em que tramita a matéria (Comissão de Defesa do Consumidor), deputado João Maia, está alinhado com o posicionamento da CNC e é a favor de modificações no projeto, que não deve ser apreciado neste ano.

Ainda durante a reunião, houve uma apresentação do advogado da Divisão Jurídica da CNC Cácito Esteves sobre o RDC 44/2009, revisão da Anvisa que dispõe sobre boas práticas farmacêuticas; o advogado da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma) Rafael de Jesus falou sobre ações coletivas e cobrança de taxas dos serviços e emissão de documentos por conselhos regionais de farmácia; e esteve em debate no grupo os projetos de lei relacionados à logística reversa de medicamentos.

Fonte: CNC

A importância da informatização do ponto de venda


Farmácias e drogarias que desejam se manter num cenário cada vez mais competitivo, inevitavelmente precisam investir em inovação e em integração de canais

Agilidade na venda; segurança no sistema de controle do estoque, financeiro e fiscal; redução de custos; e uma série de outras vantagens, como maior competitividade no mercado e resultados sólidos e potencializados. Ela é necessária porque facilita a gestão dos negócios como um todo, o que significa ter um sistema de controle, gestão e vendas. Existem vários níveis de informatização de um PDV. Desde os mais simples, que envolvem o controle de estoque, o controle de consulta, pedido e venda; até os mais complexos e inovadores, que promovem a integração dos canais físico, on-line e off-line, que se denomina omnichannel.

A era omnichannel

O que é?

Omnichannel é uma estratégia que amplia a experiência do cliente, por meio da interação entre todos os pontos de contato da empresa com ele.
Requisitos para a implantação do omnichannel:

  1. Jornada do cliente: definir perfis de clientes e mapear suas jornadas para saber quais canais devem ser integrados e o que é esperado pelos consumidores.
  2. Integração de sistemas: a tecnologia deve suportar e interligar informações em tempo real. Os dados precisam ser processados e analisados com qualidade e agilidade para gerar ações assertivas na gestão de clientes.
  3. Pessoas e metas: o foco de atuação das equipes deve ser o cliente e não os silos e metas internas. Isso demanda treinamento e alinhamento constante.
  4. Supply chain: entregar as mercadorias certas, no tempo correto e no canal desejado pelo cliente.

Fonte: Fundação Instituto de Administração (FIA)

O CEO da Singular Next, Eduardo Almeida, comenta que o setor de farmácias e drogarias já está informatizado há décadas. Mas o que acontece é que há um movimento recente de tornar esse modelo mais próximo do cliente, entendendo a jornada de compras. “Esse movimento é puxado pelas grandes redes que atualmente já operam como omnichannel.”

Todo esse processo tecnológico ajuda as lojas na operação e busca por resultados efetivos para a tomada de decisões estratégicas. Segundo Almeida, existe, atualmente, um número gigante de programas que integram informações, como tíquete médio, controle de estoque, valor de venda, entre outras, através de um dash, quando as informações são consolidadas gerando massa crítica para análises de dados.

“Esses dados são extremamente valiosos para garantir a compra eficiente, como, por exemplo, de protetor solar no verão ou medicamentos contra gripe, no inverno.”

Varejo 4.0

O varejista deve lembrar que dentro do conceito de varejo 4.0, a loja física precisa estar conectada com a loja on-line, que oferece a chamada prateleira infinita e a oportunidade de compra e pesquisa independente de horário.

Segundo a especialista em varejo, CEO e cofundadora da Neomode, Fabíola Paes, o varejo conectado vende até 20% a mais, pois além de analisar os hábitos de consumo do cliente, envia ofertas exclusivas e estimula a vontade de ir até a loja.

“Sabemos que o consumidor já chega com certo conhecimento a respeito dos produtos, que pesquisa e se informa antes de consumir. Dentro desse cenário, a sugestão é inovar e investir em informação e degustação com o apoio da tecnologia – especialmente na parte de conveniências, cosméticos e beleza, espaços que ganharam força nesses estabelecimentos nos últimos cinco anos.”

Software na nuvem

De acordo com o diretor do segmento de farma da Linx, Rogerio Vieira, a empresa trabalha, hoje, em um formato que visa unir as operações on-line e off-line do varejo de modo que o consumidor tenha uma jornada sem atritos, com a melhor experiência possível. Isso acontece por conta do investimento para trabalhar com dados, com o protagonismo de aliados, como Big Data e machine learning.

“O Linx Farma Cloud é uma solução em nuvem que oferece ao setor farmacêutico todo o controle da operação, da gestão de estoque até a automação de processos, por meio de um software leve e robusto. Os diferenciais da nova solução são retaguarda com arquitetura robusta; reposição de mercadorias; interface intuitiva com baixo custo de instalação, manutenção e capacitação dos funcionários; tecnologia avançada; maior escalabilidade; e, o principal, possibilidade de operar off-line caso não haja conexão com a internet em determinado momento. Além disso, é compatível com computadores e tablets.”

Anvisa aprova novo tratamento para o câncer de próstata


Droga atrasa o surgimento de metástase em até 22 meses, em média

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar um novo tratamento para pacientes com câncer de próstata: Nubeqa® (darolutamida).

A terapia, desenvolvida pela Bayer e pela Orion Corporation, já foi aprovada em julho deste ano nos Estados Unidos sob a “FDA Priority Review”.

Esta é a revisão prioritária do órgão americano reservada para medicamentos que podem fornecer melhorias significativas na segurança ou eficácia do tratamento de doenças graves.

Indicada para os casos de tumores que ainda não desenvolveram metástase e também perderam a resposta à terapia hormonal, mas com risco de desenvolver metástases – Nubeqa® (darolutamida) foi testado em 1.500 pacientes de 150 centros distribuídos pelo mundo, entre eles 25 centros de pesquisa clínica no Brasil.

Estatísticas alarmantes

“O INCA prevê quase 140 mil novos casos da doença para o biênio 2018/2019 no País e estudos mostram que, desse total, cerca de 3% são resistentes à castração não metastáticos”, explica Dr. Murilo Luz, uro-oncologista brasileiro que participou de um dos estudos sobre o novo medicamento.

De acordo com o INCA, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás somente dos tumores de pele não melanoma.

O câncer de próstata resistente à castração é uma forma avançada da doença, em que o câncer continua progredindo apesar do tratamento com terapia de deprivação hormonal.

A chamada “terapia de privação androgênica” busca, assim, reduzir o nível dos hormônios masculinos (andrógenos), responsáveis por estimular as células do câncer de próstata a crescerem.

Nesse cenário, darolutamida impede que o hormônio seja recebido pelas células do tumor.

Isso retarda a disseminação do câncer sem acrescentar efeitos colaterais graves ao tratamento.

Mais qualidade de vida no tratamento do câncer de próstata

Este perfil de segurança benigno se deve, entre outras causas, ao fato do medicamento agir sem grande penetração no sistema nervoso central. Isso permite que o paciente passe pelo tratamento mantendo a qualidade de vida. São dois comprimidos duas vezes ao dia, via oral.

Estudos indicam que cerca de um terço dos homens com esse tipo de câncer desenvolve metástase. Este problema é instalado quando as células cancerosas passam através da corrente sanguínea ou dos vasos linfáticos para outras áreas do corpo. Isso ocorre dentro de dois anos a partir do desenvolvimento da resistência à castração.

“Tendo isso em vista, o objetivo principal do tratamento é atrasar o aparecimento de metástases nesses pacientes. E os resultados foram satisfatórios: aqueles que estavam em tratamento com darolutamida demoraram em torno de 40 meses – quase 4 anos – para desenvolverem metástases sem terem sua rotina normal afetada, enquanto o grupo que recebeu placebo desenvolveu metástase em uma mediana de 18 meses”, explica Dr. Murilo.

Tratamento inovador

Até dois anos atrás, não existiam opções de tratamento efetivo aprovadas para esses pacientes.

“A novidade visa permitir que os pacientes, antes assintomáticos, passem pelo tratamento sem interferência, seja na rotina ou na qualidade de vida”, conta o médico.

Segundo ele, o observado no estudo é que “além de todos os subgrupos de pacientes, mais jovens ou mais velhos, com a doença mais ou menos agressiva, terem sido beneficiados, a droga apresentou um perfil de segurança muito bom, com pouquíssimos eventos adversos graves observados”, disse.

“O principal deles, a fadiga, se mostrou presente em apenas 12% dos casos, sendo que 9% dos pacientes que receberam placebo também apresentaram o sintoma”.

Segundo o médico, hoje pode-se tratar diversos tipos de câncer pensando não apenas na cura, como também em como controlar o seu desenvolvimento.

“A partir de inovações como a darolutamida, a medicina se mostra capaz de, em muito breve, vislumbrar o cuidado do câncer assim como hoje fazemos com as doenças crônicas: mesmo que incuráveis, existem opções de tratamento que prolongam a vida do paciente com bastante qualidade e baixo impacto em seu dia a dia”, conclui Dr. Murilo.

Fonte: Guia da Farmácia

Um bom layout pode te ajudar a identificar público-alvo da loja


Muitos pontos de venda (PDVs) têm seu espaço reduzido ou insuficiente, tendo em vista a quantidade de produtos que podem ser comercializados nas farmácia

Por isso, a escolha do portfólio deve ser estratégica e bem estudada, já que, nestes casos, não é possível investir em um mix completo para cada categoria. Para isso, o varejista precisa identificar alguns fatores: qual é o foco do seu negócio, quem é o seu público-alvo, suas necessidades e preferências. Com isso em mãos, é possível pensar nas categorias mais interessantes para a loja e estabelecer um layout que as coloque em evidência, atraindo os consumidores. É necessário, também, buscar um diferencial dentro do segmento escolhido, pois, atualmente, diversos produtos podem ser encontrados em vários tipos de comércios. Para conseguir superar a concorrência tão acirrada e fidelizar o shopper, o PDV deve apresentar um ‘algo a mais’.

Fonte: Guia da Farmácia

Portaria SUTRI Nº 905 DE 27/12/2019


Relaciona estabelecimentos enquadrados na categoria de distribuidor exclusivo de medicamentos de uso humano, para efeitos de definição da base de cálculo do ICMS devido a título de substituição tributária.

PORTARIA SUTRI Nº 905, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019
(MG de 28/12/2019)

Relaciona estabelecimentos enquadrados na categoria de distribuidor exclusivo de medicamentos de uso humano, para efeitos de definição da base de cálculo do ICMS devido a título de substituição tributária.

O SUPERINTENDENTE DE TRIBUTAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no item 4 da alínea “c” do inciso II do art. 59 c/c art. 59-F da Parte 1 do Anexo XV do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002,

RESOLVE:

Art. 1º  – Ficam enquadrados na categoria de distribuidor exclusivo, para efeitos de aplicação da base de cálculo do ICMS devido a título de substituição tributária prevista no item 4 da alínea “c” do inciso II do art. 59 da Parte 1 do Anexo XV do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, os estabelecimentos relacionados no Anexo Único desta Portaria, relativamente às mercadorias listadas no mesmo Anexo.

Art. 2°  – Fica revogada a Portaria SUTRI nº 802, de 27 de dezembro de 2018.

Art. 3°  – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2020.

Superintendência de Tributação, em Belo Horizonte em 27 de dezembro de 2019; 231º da Inconfidência Mineira e 198º da Independência do Brasil.

Marcelo Hipólito Rodrigues
Superintendente de Tributação

Anexos

Anvisa aprova o registro de Amitiza (lubiprostona)


O medicamento oral, Amitiza (lubiprostona) será comercializado no Brasil pela biofarmacêutica Takeda

Foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro de Amitiza (lubiprostona), da farmacêutica Takeda. O medicamento é utilizado para o tratamento de constipação idiopática crônica em adultos, síndrome do intestino irritável com constipação (SII-C) e constipação induzida por opioides em adultos com dor crônica não causada por câncer.

Esse é o primeiro medicamento da classe dos secretagogos que atua de forma seletiva na ativação dos canais de cloro. Dessa forma, contribuindo para o aumento do fluxo de líquidos para dentro do intestino. A ação de Amitiza (lubiprostona) facilita a passagem das fezes e alivia os sintomas associados à constipação e à síndrome do intestino irritável com predomínio de constipação.

Amitiza (lubiprostona)

A aprovação é baseada no programa clínico em que aproximadamente 60% dos pacientes que utilizaram Amitiza (lubiprostona) tiveram um movimento espontâneo do intestino já nas primeiras 24 horas. Além disso, o medicamento demonstrou diminuir o inchaço, o desconforto abdominal e a gravidade da constipação quando administrado durante o período de tratamento, de seis a 12 meses. O programa clínico também apontou ser uma opção segura para as indicações aprovadas, tendo sido examinadas em períodos de longo prazo, de até 48 e 52 semanas, conforme a indicação.

A constipação idiopática crônica, a síndrome do intestino irritável com predomínio de constipação e a constipação induzida por opioides são condições com grande impacto na qualidade de vida. Além disso, elas costumam afetar mais mulheres do que homens.

A constipação idiopática crônica é definida basicamente pela passagem pouco frequente ou difícil das fezes, por um período de pelo menos três meses. Os sintomas da doença incluem desconforto abdominal, inchaço, esforço ou menos de três evacuações por semana, bem como fezes duras ou irregulares.

A síndrome do intestino irritável com predomínio de constipação é uma doença na qual a constipação é presente junto com a dor abdominal. Assim, aumentando ainda mais o impacto na qualidade de vida dos pacientes. Já a constipação induzida por opioides ocorre quando alguma medicação opioide é utilizada. Desse modo, provocando sintomas muito parecidos com os da constipação crônica.

Fonte: Guia da Farmácia

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL 2020


O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais – Sincofarma Minas Gerais, entidade sindical de primeiro grau regularmente inscrita, NOTIFICA os integrantes das categorias econômicas representadas, optantes pelo pagamento da Contribuição Sindical Patronal de 2020, conforme artigos 578 e 579 da CLT, alterados pela Lei nº 13.467/2017, que o recolhimento poderá ser efetuado até o dia 31 de janeiro de 2020, de acordo com a tabela de cálculo expedida pela CNC, sendo que, após esse prazo, os valores serão atualizados na forma do artigo 600, também da CLT. Para os que venham a se estabelecer após o referido mês, o recolhimento se dará na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade. Nas guias fornecidas pela entidade constam todas as informações necessárias ao recolhimento. Quaisquer esclarecimentos poderão ser obtidos no Setor de Arrecadação, situado à Rua Curitiba, n˚ 561, Centro, Belo Horizonte/MG ou pelos telefones (31) 3270-3363 / (31) 3270-3311.

Belo Horizonte, 02 de janeiro de 2020.

LÁZARO LUIZ GONZAGA
Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais – SINCOFARMA MINAS GERAIS

USP mapeia variações genéticas e doenças dos brasileiros


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Grupo Dasa de laboratórios, lançaram nesta terça-feira, 10, o primeiro projeto de sequenciamento genético de abrangência nacional do País.

O objetivo da pesquisa é sequenciar o genoma de 15 mil brasileiros distribuídos nas 27 unidades da federação para, assim, entender melhor de onde vieram nossos ancestrais e quais variações genéticas estão ligadas a características da população brasileira, inclusive a doenças mais prevalentes.

O projeto, batizado de DNA do Brasil, será liderado pela pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, professora titular de genética da USP. Ela diz que a ideia do estudo surgiu da observação da falta de diversidade dos dados genômicos existentes no mundo.

“Cerca de 80% dos dados disponíveis são de população caucasiana, branca. Essa falta de diversidade tem dois problemas. O primeiro é a questão ética da desigualdade. Para quem estamos desenvolvendo medicina de precisão se só estão sendo considerados alguns grupos populacionais nos estudos?”, destaca ela. “O segundo é que perde-se uma oportunidade de fazer descobertas importantes ao não estudar populações diferentes.”

Serão sequenciados os genomas dos 15 mil participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa), maior pesquisa epidemiológica do Brasil. Os participantes, com idades entre 35 e 74 anos, vêm sendo acompanhados desde 2008 com exames e entrevistas sobre suas condições de saúde e hábitos.

De acordo com Lygia, é importante que projetos de sequenciamento sejam feitos com amostras representativas e com outros indicadores já medidos.

“Não adianta sequenciar qualquer pessoa. É melhor que seja feito o sequenciamento de pessoas já caracterizadas clinicamente, ou seja, com dados colhidos de indicadores como pressão arterial, glicose, coisas que podem ser relacionadas com os dados genômicos”, explica ela.

Segundo a especialista, conhecer as principais variações genéticas da população brasileira ajudará ainda na interpretação de testes genéticos. “É importante saber quais variantes são mais comuns para fazer uma análise mais precisa dos testes”, diz ela.

Para o diretor médico do Grupo Dasa, Gustavo Campana, esses dados podem auxiliar, inclusive, na predição de doenças. “Com os indicadores clínicos nós conseguimos estabelecer um score de risco para determinadas doenças e condições. Quando tivermos uma melhor arquitetura do genoma do brasileiro, poderemos utilizar isso para criar um score de risco poligênico e, assim, definir os grupos de maior risco e as ações direcionadas a eles”, afirma.

O projeto segue iniciativas similares desenvolvidas restante do mundo. Países como Inglaterra, Estados Unidos, Cingapura e Coreia do Sul têm investido no sequenciamento do genoma de parte da sua população justamente para saber as variações genéticas mais prevalentes.

Na Inglaterra, pioneira do tema, foram sequenciados genomas de 100 mil pessoas. Estados Unidos, China e Coreia do Sul querem chegar à marca de 1 milhão de sequenciamentos cada.

Investimento

Campana afirma que foram investidos pela Dasa, na primeira fase do projeto, US$ 2,5 milhões (R$ 10,3 milhões) entre implantação de um laboratório de alto processamento e o fornecimento de amostras para os 3 mil sequenciamentos. Os pesquisadores da USP ainda buscam financiamento para os 12 mil sequenciamentos restantes.

A previsão, segundo Lygia, é que a primeira leva de 3 mil sequenciamentos seja concluída até o fim do primeiro semestre de 2020 e que todo o projeto seja concluído em até dois anos, caso as expectativas de financiamento se concretizem. Os pesquisadores dependem também do consentimento dos participantes do Elsa em ter seus dados genômicos analisados. As amostras do DNA já foram colhidas durante o Elsa.

Os resultados do projeto DNA do Brasil serão disponibilizados para uso de qualquer grupo de pesquisa. “Os dados serão anonimizados, mas os resultados coletivos serão abertos. Quanto mais gente fazendo pesquisa nesse tema, melhor”, conclui Lygia.

Fonte: UOL

UEPB cria tratamento de câncer de mama com fotodinâmica


O uso de nanopartículas lipídicas associado a terapia fotodinâmica como tratamento alternativo para o câncer de mama está sendo investigado por um grupo de pesquisadores da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba). Esse tipo de tratamento tem como efeito farmacológico conseguir minimizar os danos do tratamento cancerígeno, já que o recurso terapêutico usual acaba também atingindo células não-cancerígenas, o que provoca várias reações colaterais nos pacientes.

Segundo explicou o professor do PPGFC da UEPB, João Augusto Oshiro Júnior, essa pesquisa tem um forte impacto de inovação por desenvolver suas aplicações em áreas estratégicas, como Farmácia, Química, Engenharia de Materiais e Biologia. Ele também explicou que a terapia fotodinâmica foi aprovada para uma série de indicações clínicas, como câncer de pulmão, esôfago, endobrônquico e de células de Barret, e que os estudos para o tratamento do câncer de mama apresentou, em vários estudos, resultados promissores para controlar a taxa de recorrência.

“Diferentemente das terapias convencionais para câncer, a fotodinâmica é uma modalidade de terapia minimamente invasiva, com efeitos colaterais mínimos, e isso pode ser repetido sem toxicidade limitante da dose ou resistência induzível, resultando em pouca ou nenhuma cicatriz. Geralmente, ela pode ser administrada em regime ambulatorial e não é contraindicada em outras modalidades de terapia. Conseguimos desenvolver nanopartículas seletivas para as células cancerígenas, evitando atingir as células sadias”, explica professor João Oshiro.

A pesquisa acontece em parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP) e a Ulster University (Irlanda do Norte). Após um ano e meio de trabalho, um grupo de 10 pesquisadores, incluindo um professor e uma aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêutica (PPGFC) da UEPB, conseguiu publicar um artigo, no final do mês de novembro, na Revista Materials Science and Engineering C, que tem fator de impacto 4,959, o que equivale a classificação A1 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Para conhecer a pesquisa e conferir os dados de experimentos feitos em culturas de células tumorais, basta acessar o link do artigo publicado na Revista Materials Science and Engineering  (https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0928493119325664).

Fonte: Fato a Fato